quarta-feira, 24 de julho de 2013

Facebook sai de prejuízo e lucra US$ 333 milhões no 2º trimestre

Há um ano, rede social teve prejuízo de US$ 157 milhões.
Receita de US$ 1,8 bilhão cresceu 53% em relação ao 2º trimestre de 2012.




Facebook registrou lucro líquido de US$ 333 milhões no segundo trimestre deste ano e deixou para trás um prejuízo de US$ 157 milhões registrado no mesmo período de 2012, de acordo com o balanço divulgado pela empresa nesta quarta-feira (24).
A rede social de Mark Zuckerberg alcançou uma receita de US$ 1,8 bilhão nos três meses encerrados em 30 de junho, superando em 53% o resultado de US$ 1,18 bilhão registrado um ano antes.
"Fizemos bom progresso ampliando nossa comunidade, aprofundado nosso envolvimento e entregando resultados financeiros sólidos, especialmente em mobilidade”, disse o cofundador e CEO da empresa, Mark Zuckerberg. "O trabalho que fizemos para fazer do Facebook móvel a melhor experiência está mostrando bons resultados e nos concedendo uma base sólida no futuro."
A receita da empresa com publicidade somou US$ 1,6 bilhão, representando 88% da receita total da empresa e um aumento de 61% em relação ao segundo trimestre do ano passado. Os dispositivos móveis representaram 41% da receita da empresa com publicidade.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Primeiras impressões: Fiat 500 Multiair Flex Sport

Versão flex do premiado motor chega ao subcompacto italiano.
Transmissão automática melhora; falta tecnologia que dispensa tanquinho.



Fiat 500 tem agora o premiado motor MultiAir com sistema flex (Foto: Fábio Franci/Divulgação)Fiat 500 tem agora o premiado motor MultiAir com sistema flex (Foto: Fábio Franci/Divulgação)
"Queridinho" da Fiat, o subcompacto 500, também conhecido como Cinquecento, acaba de ganhar uma evolução de seu premiado motor, o 1.4 MultiAir: o sistema flex. Isso pode não mudar muito o jeitão da condução – a não ser ter a opção de abastecer com etanol -, mas, para a marca, é um passo importante do ponto de vista tecnológico e ecológico, o que se traduz em reforço de imagem.
A modificação do motor feita pela equipe de engenharia brasileira não é, contudo, mera jogada de marketing, mas sim uma ordem da matriz para que cada região onde tem operações adote soluções menos poluentes, mais eficientes e rentáveis.
Concorrentes Fiat 500 MultiAir Flex (Foto: Editoria de Arte/G1)Concorrentes Fiat 500 MultiAir Flex (Foto: Editoria de Arte/G1)
O Fiat 500 Multiair Flex chega às concessionárias a partir da semana que vem, mas os preços ainda não foram divulgados pela montadora. Porém, não deverá ser muito diferente da tabela atual, em que o 500 Sport sai por R$ 49.390 (manual) e R$ 53.430 (automática).
“Eficiência energética é um conjunto de soluções. Desde que a Fiat começou a produzir o MultiAir para o 500, começamos o desenvolvimento da versão flex”, diz o gerente geral de imprensa e especialista técnico da Fiat do Brasil, Ricardo Dilser. Para o projeto, a Fiat investiu R$ 24 milhões.
Como as versões Sport e Cabrio representam 15% das vendas totais do 500 – limitadas a 1 mil unidades por mês por causa da cota de importação do México, onde o modelo é fabricado -, o lote inicial com este motor será de 800 carros. “Não esperamos que a chegada da versão MultiAir flex altere o mix de vendas”, explica o especialista de marketing da Fiat do Brasil, Hugo Domingues.
Fiat MultiAir agora ganhou sistema flex (Foto: Divulgação)Fiat MultiAir agora ganhou sistema flex
(Foto: Divulgação)
O MultiAir é um sistema eletro-hidráulico de acionamento das válvulas que permite um controle dinâmico e direto do ar admitido pelo motor, controlando também indiretamente a combustão, cilindro a cilindro e ciclo a ciclo. Tudo gerenciado eletronicamente. Isso reduz emissões e consumo de combustível, aumenta a potência máxima e o torque, além de melhorar a resposta dinâmica.
Na maioria dos motores, a massa de ar admitida nos cilindros é controlada principalmente pela abertura da válvula tipo borboleta do acelerador e também pela abertura total e constante das válvulas de admissão. No MultiAir, tal admissão do ar se torna mais precisa, por isso ele é considerado uma evolução para a indústria automobilística em si.
O que mudou com o flex
Além do tanquinho de gasolina para partida a frio, o motor 1.4 de 16 V teve diversas peças modificadas ou adaptadas para se adequar ao uso do etanol. Entre elas estão válvulas, velas, injetores e centralina.
Para o cliente que não tem um olhar mais técnico, isso não significa nada ao dirigir. Porém, a Fiat aproveitou a mudança para reajustar a transmissão manual de seis velocidades. “Adaptamos o câmbio ao gosto do brasileiro”, afirma Dilser.
Fiat 500 Sport e Cabrio recebem transmissão automática com novo ajuste (Foto: Divulgação)Fiat 500 Sport e Cabrio recebem transmissão automática com novo ajuste (Foto: Divulgação)
O conjunto motor transmissão propicia acelerar de 0 a 100 km/h em 12,6 segundos (gasolina) e 12,2 segundos (etanol). Com a taxa de compressão recalibrada para 11:7,1 (8% superior ao do MultiAir tradicional), o 500 MultiAir Flex agora tem 105 cavalos de potência com gasolina ou 107 cv (etanol) a 6.250 rpm, e 13,6 kgfm (gasolina) e 13,8 kgfm (etanol) de torque a 3.850 rpm.
As modificações também implicaram no aperfeiçoamento de recursos da transmissão. Destaque para o chamado “kick down”, que reduz rapidamente as marchas em caso de ultrapassagem e retomadas; o “brake assistant”, que reduz automaticamente as marchas em freadas bruscas (freio motor); o sensor “up-down slope”, para adaptação das marchas do veículo à inclinação; o “cornering”, que inibe o avanço das marchas em curvas de baixa aderência; e o “fast-off”, que impede a “subida” de marcha quando o condutor tira o pé rapidamente do acelerador.
Fiat 500 Sport com novo ajuste do câmbio automático e motor flex se torna o mais atrativo da linha (Foto: Divulgação)Fiat 500 Sport com novo ajuste do câmbio automático e motor flex se torna o mais atrativo da linha (Foto: Divulgação)
Impressões
G1 avaliou a versão Sport tanto manual quanto automática por um percurso de cerca de 40 km entre cidade e estrada, na Grande SP, com tanque 100% abastecido com etanol. O carro, em si, continua o mesmo. É um modelo de imagem e não para quem procura espaço. A posição de dirigir é diferente, porque a posição de volante e câmbio é mais alta, o que exige um bom ajuste dos bancos – que têm regulagem de altura, inclinação e distância para os pedais. Mesmo assim, quem é alto e tem perna comprida fica desconfortável.
Quanto à dirigibilidade, o compacto é muito estável e extremamente fácil de manobrar, com destaque para o volante, que esterça muito bem. O que atrapalha mesmo o conforto é o teto solar que, apesar de vir com uma espécie de rede para proteger a cabeça em dias ensolarados, esquenta bastante.
O câmbio manual não mudou e tem o mesmo comportamento: encaixes precisos e confortáveis. Neste caso, o posicionamento elevado, na direção do console central, exige certo tempo de adaptação.
Apesar do novo motor, internamente o Fiat 500 MultiAir Flex Sport não sofreu alterações (Foto: Divulgação)Apesar do novo motor, internamente o Fiat 500 MultiAir Flex Sport não sofreu alterações (Foto: Divulgação)
Sobre o novo conjunto motor-transmissão, é nítido que o 500 flex ficou mais "esperto", especialmente nas ultrapassagens e retomadas, o momento quando é preciso mais do carro e tem que pisar fundo no acelerador.
As trocas das marchas do câmbio automático também estão mais suaves e isso coloca a opção Dualogic – transmissão automatizada, encontrada no 500 Cult, equipado com motor File Evo, também flex – como uma escolha infeliz, embora mais barata.
As facilidades trazidas por esta transmissão atualizada são nítidas, mas seu trabalho agrega um barulho ao carro acima do normal – o motor grita bem quando a rotação sobe. Embora, o sistema fique naturalmente mais ruidoso em carros flex, o barulho é o ponto fraco do carro.
Conclusão
Apesar de ser uma das versões mais caras do 500 – atrás apenas da Cabrio – a opção Sport MultiAir Flex com câmbio automático se mostra a melhor escolha dentro da linha. O destaque é, de fato, o motor MultiAir Flex, que, lamentavelmente, teve o projeto baseado no sistema flex já existente e, segundo a Fiat, por este motivo ainda carrega o tanque para a partida a frio. Um item inconveniente e chato, que um forte concorrente do 500, o Peugeot 208, abdicou desde o "berço".

Computação gráfica traz de volta Bruce Lee em comercial

Técnica usou ator parecido com Lee e gráficos gerados em computador.
Astro das artes marciais morreu há 40 anos.



Comercial usa computação gráfica para ressuscitar Bruce Lee (Foto: Divulgação/Johnnie Walker)Comercial usa computação gráfica para ressuscitar Bruce Lee (Foto: Divulgação/Johnnie Walker)
O ator e lutador Bruce Lee, que morreu há 40 anos, ganhou vida em um comercial de uísque na China por conta da computação gráfica (clique aqui para assistir). O astro das artes marciais aparece em um comercial  de 90 segundos da marca Johnnie Walker onde Lee aparece caminhando em um hotel de Hong Kong e falando sobre sua filosofia de vida.
O recurso usou um dublê Danny Chan, parecido com o ator, e, com efeitos gerados em computador, foi colocado o rosto de Bruce Lee criado em 3D. O modelo de face usou como referência fotos, filmes e entrevistas do astro, um processo que levou nove meses, de acordo com o site "Mashable".
O diretor do comercial, Joseph Kahn, dise ao site que ele e sua equipe tentaram ao máximo criar algo que honrasse Bruce Lee e seu legado e que, por isso, consultou a família do ator. Lee morreu em 20 de julho de 1973.
Comercial usou dublê e recursos de computação gráfica para mostrar Bruce Lee vivo (Foto: Divulgação/Johnnie Walker)Comercial usou dublê e recursos de computação gráfica para mostrar Bruce Lee vivo (Foto: Divulgação/Johnnie Walker)

Conheça alternativas ao Google

Conheça alternativas ao Google

Empresa americana já tem concorrentes 'repensando' o conceito de pesquisa na web.


Larry Page, cofundador e CEO do Google. (Foto: Reuters)Larry Page, cofundador e CEO do Google. (Foto: Reuters)
Google, empresa por trás do famoso site de buscas, anda bastante ocupado. Nas últimas semanas, a empresa apresentou uma nova ferramenta que trata e corrige fotos de sua rede social, o Google+; lançou balões de ar com equipamentos que levarão o acesso a internet quase ao espaço; inaugurou um novo serviço de música por streaming, o Google Play Music All Access; deu pistas sobre um novo smartphone, o Moto X, e revitalizou seu sistema de mapas.
Em breve, também trará ao mercado o Google Glass, um óculos que terá recursos para tirar fotos e filmar e permitirá também a navegação por GPS.
Mas, quando a gigante do setor de tecnologia divulgar seu próximo balanço financeiro, investidores estarão preocupados com outra coisa: o desempenho do negócio de anúncios online do Google, sua principal fonte de lucro.
A predominância do Google entre os buscadores na internet já não é mais tão grande assim.
Na Grã-Bretanha, de todas as buscas feitas no país, a empresa responde por 90% das que são feitas em computadores e 92% das feitas pelo celular, de acordo com dados da empresa de análise Statcounter.
Mas, nos Estados Unidos, somente 78% das pessoas que usam computadores para fazer buscas ainda se mantêm fiéis à empresa.
No Brasil, de acordo com um levantamento da consultoria Serasa Experian feito neste ano, o site Google Brasil era o líder entre os buscadores, sendo usado em 73,83% das buscas realizadas no país no período de quatro semanas encerrado em 30 de março. Em segundo lugar ficou o Bing Brasil, da Microsoft, com 9,91%.
Em outros países, como Rússia, China e Coreia do Sul, a empresa vive uma situação pior, com forte concorrência de sites de busca locais.
"Algum tempo atrás, o Google era claramente um motor de busca melhor, mas agora já podemos debater essa questão", afirma Greg Sterling, analista que escreve para o site de notícias sobre tecnologia Search Engine Land.
"No entanto, o poder da marca Google, juntamente com sua estratégia agressiva em meios portáteis (celulares e tablets, por exemplo) solidificou sua liderança na maioria dos mercados num futuro próximo".
"Nada é certo, mas é difícil imaginar algum concorrente - fora de países na Ásia e da Rússia - ganhando espaço significativo na área de buscas na rede", ressalta Sterling.
Ainda assim, outras empresas continuam a oferecer alternativas ao gigante das buscas e até mesmo tentando repensar a tecnologia por trás das pesquisas na internet. Conheça algumas delas:
Buscador Bing, da Microsoft. (Foto: Reprodução/Microsoft)Bing, da Microsoft. (Foto: Reprodução/Microsoft)
Bing
O Bing, da Microsoft, (veja aqui) é o principal concorrente do Google se pensarmos em termos globais, ainda que tenha menos de um vigésimo de tráfico total, de acordo com o StatCounter.
A mais óbvia diferença entre o Bing e o Google é que, no caso do sistema de buscas da Microsoft, fotografias coloridas compõem o fundo de sua página inicial, com áreas que destacam links relativos ao tema pesquisado.
A Microsoft também está tentando associar o Bing às redes sociais.
Nos Estados Unidos, os usuários do serviço conseguem ver uma barra lateral que sugere amigos no Facebook que podem ser capazes de ajudá-lo com uma pesquisa em particular. Eles também podem ver 'quadros' â'€ imagens e links que são sugeridos por blogueiros ou outros especialistas sobre aquele tema.
Buscador Yandex (Foto: Reprodução/Yandex)Buscador Yandex. (Foto: Reprodução/Yandex)
Yandex
O site de buscas mais popular da Rússia, Yandex, (acesse aqui) tem versões para a pesquisa em inglês, turco e ucraniano, entre outras línguas.
A empresa está introduzindo uma novidade nos seus resultados de pesquisa, entre elas um recurso chamado 'ilhas'.
As ilhas são blocos de informação que se integram visualmente à página de busca, fazendo com que o usuário não precise sair do buscador e entrar em outros sites para realizar determinadas atividades.
Por exemplo, uma pesquisa por Aeroflot check-in in Moscow ('Aeroflot check-in em Moscou', em tradução livre), vai trazer à tela um bloco (ilha), permitindo que o usuário faça check-in online na companhia aérea russa sem ter que sair do Yandex e entrar no site da companhia aérea Aeroflot.
Uma pesquisa por optometrist city clinic 57 ('optometrista cidade clínica 57') permitiria à pessoa marcar uma consulta com um especialista em outra ilha que aparece no Yandex, sem sair do buscador.
DuckDuckGo promete mais privacidade. (Foto: Reprodução/DuckDuckGo)DuckDuckGo promete mais privacidade.
(Foto: Reprodução/DuckDuckGo)
DuckDuckGo
O DuckDuckGo (acesse aqui) coloca a privacidade como sua principal característica, prometendo não coletar ou compartilhar informações sobre seus usuários, um tema delicado depois das revelações de que o Google, a Microsoft e outras empresas passaram informações pessoais de usuários para a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês).
O tráfego do DuckDuckGo deu um salto depois que detalhes sobre o programa de espionagem conduzido pela NSA, o Prisma, vazaram ao público. No entanto, alguns questionam se o buscador pode realmente prevenir a NSA de 'fuçar' os dados de usuários caso a agência esteja determinada a fazê-lo.
O DuckDuckGo também afirma ser visualmente mais 'limpo' que seus rivais, em parte porque o site se limita a exibir apenas um anúncio publicitário por cada página de resultados, e não personaliza os resultados, argumentando que impede que seus usuários fiquem presos em 'bolhas criadas por filtros'.
Blippex conta com ranking próprio (Foto: Reprodução/Blippex)Blippex conta com ranking próprio.
(Foto: Reprodução/Blippex)
Blippex
A maioria dos sistemas de busca na internet baseia seus resultados na análises das palavras e dos links que estão em uma página.
No caso do Blippex (veja aqui), o site ordena a busca de acordo com um ranking próprio, o DwellRank, que verifica o tempo que as pessoas gastam navegando em uma página depois de clicarem no link.
Quanto mais segundos o usuário permanece num site, mais importante o DwellRank julga que esse endereço é.
O serviço consegue estas informações pedindo a voluntários para instalarem um arquivo em seus computadores que envia de volta informações sobre a atividades deles anonimamente.
O Blippex foi lançado no começo do mês e alguns de seus usuários podem achar os resultados de suas buscas um pouco incomuns, mas os desenvolvedores do buscador garantem que quanto mais pessoas utilizarem o sistema, melhor o site se tornará.
Buscador Wolfram Alpha traz estatísticas. (Foto: Reprodução/Wolfram Alpha)Buscador Wolfram Alpha traz estatísticas.
(Foto: Reprodução/Wolfram Alpha)
Wolfram Alpha
O Wolfram Alpha (veja aqui) se descreve como um 'sistema computacional de conhecimento' e não se vende como um site de buscas no sentido mais restrito da definição, ainda que muitas pessoas o utilizem para pesquisar informações que estão em outros sites.
Ao invés de entregar resultados no formato de uma lista de links para outros sites, o Wolfram Alpha reúne informações e estatísticas de fontes primárias e estrutura os dados, permitindo também compará-los com outras bases de dados, e apresentando o resultado em uma série de tabelas, gráficos e ilustrações.
O buscador também cobra por uma opção 'pro', que permite que os usuários forneçam ao site suas próprias suas imagens e estatísticas para análise, o que favoreceria a apresentação de melhores resultados a cada busca.
Buscador Blekko oferece categorias. (Foto: Reprodução/Blekko)Buscador Blekko filtra informações.
(Foto: Reprodução/Blekko)
Blekko
A característica mais atraente comercialmente do Blekko (acesse aqui) é o uso de uma ferramenta batizada de 'slashtag' (se refere ao termo slash, a barra '/' do teclado), que é capaz de filtrar as informações que o usuário quer receber.
Por exemplo, se uma pessoa quer saber onde comprar um bolo de chocolate, ela pode digitar 'bolo de chocolate / loja / restaurante'. Mas se ele quer ver uma lista de artigos sobre esse assunto com os mais recentes no topo, ele deve digitar 'bolo de chocolate / blog / data'.
Dessa forma, os resultados são agrupados em diferentes categorias, como lojas, receitas e decoração de bolo, para ajudar os usuários a focar no tipo específico de resultados que eles desejam.
Naver é o buscador mais usado na Coreia do Sul. (Foto: Reprodução/Naver)Naver é o buscador mais usado na Coreia do Sul.
(Foto: Reprodução/Naver)
Naver
O site de buscas mais utilizado da Coreia do Sul, Naver, (veja aqui) foi criado por um grupo de ex-funcionários da Samsung e lançado em 1999.
As buscas dão resultados pouco comuns, com longas listas de links agrupados de acordo com a fonte â'€ blogs, redes sociais, propagandas, aplicativos, livros e serviços de notícia.
Os links geralmente levam os usuários para os serviços do próprio Naver, incluindo seus 'cafés' â'€ espécies de fóruns onde pessoas com os mesmos interesses trocam informações sobre um tema em particular.
No início do mês de julho, a Comissão de Comércio Justo (FTC, na sigla em inglês) da Coreia do Sul, o organismo antimonopólio do país, anunciou que está investigando a empresa por supostas práticas anticompetitivas.
Buscador Pipl encontra pessoas (Foto: Reprodução/Pipl)Buscador Pipl encontra pessoas.
(Foto: Reprodução/Pipl)
Pipl
O Pipl se especializou em encontrar detalhes sobre uma pessoa específica ou material que essa pessoa postou na rede. Ele permite que as buscas sejam baseadas em um nome, um endereço de e-mail, um nome de usuário ou um número de telefone.
Os desenvolvedores do buscador dizem que o produto mostra resultados que seus rivais não encontram porque o Pipl (acesse aqui) 'entra na internet profunda' (expressão que se refere ao conteúdo disponível na rede que não é indexado pela maior parte dos buscadores padrão).
Esses resultados incluem informações de perfis de redes sociais, registros judiciais, diretórios de membros (de grupos ou organizações) e outras bases de dados.
Os resultados também incluem fotos e, às vezes, os nomes de outras pessoas que o 'procurado(a)' conhece.
O Pipl pode até soar como o sonho dos detetives particulares, mas as pessoas podem utilizar o serviço como uma forma de rastrear perfis e postagens que elas próprias fizeram no passado, mas se esqueceram.
Baidu é o buscador mais popular da China. (Foto: Reprodução/Baidu)Baidu é o buscador mais popular da China.
(Foto: Reprodução/Baidu)
Baidu
O Baidu (veja aqui) é, de longe, o site mais popular da China, espremendo o mercado do Google no país.
A empresa diz que sua força está no fato de não fornecer somente links como resultado das buscas, mas, em vários casos, dar a informação exata que o usuário quer. Isso pode incluir músicas, vídeos ou até mesmo aplicações interativas na internet.
Por enquanto, o serviço exige que seus usuários sejam proficientes em chinês. No entanto, o Baidu lançou recentemente uma versão em inglês voltada para desenvolvedores estrangeiros que queiram vender aplicativos para a China.
Buscador Yacy se baseia no princípio de rede peer-to-peer. (Foto: Reprodução/Yacy)Buscador Yacy se baseia no princípio de rede
peer-to-peer. (Foto: Reprodução/Yacy)
Yacy
O motor de busca do Yacy (acesse aqui) se baseia no princípio de rede peer-to-peer, que permite que cada computador da rede compartilhe e receba dados sem que eles passem por um servidor central.
Por isso, ao invés de utilizar seus próprios servidores para indexar links da internet, o sistema se apoia nos computadores de seus usuários para fazer o trabalho por meio de um software distribuído pela empresa.
A informação rastreada é compartilhada em uma base de dados comum, cujos fragmentos estão distribuídos pela rede.
Já que a resposta para uma busca é obtida dos computadores de voluntários, e não de um portal central, o Yacy diz que é impossível censurar seus resultados.
No entanto, os algoritmos que o buscador utiliza para criar um ranking dos resultados não é tão avançado quanto o de seus rivais tradicionais, o que o torna menos atraente para pessoas além de um grupo de entusiastas do serviço.
StartPage promete driblar cookies em buscas. (Foto: Reprodução/StartPage)StartPage promete driblar cookies em buscas.
(Foto: Reprodução/StartPage)
StartPage
O StartPage (acesse aqui) diz que seus serviços foram 'melhorados pelo Google', uma referência bem-humorada ao fato de ele depender da empresa para obter seus resultados.
Sua principal característica é retirar todo tipo de informação que identifique os usuários antes de começar as buscas, impedindo que o Google consiga rastrear informações pessoais ou instalar cookies (dados que o navegador armazena no computador do usuário, como a senha que a pessoa usou para entrar em seu e-mail) nos computadores de quem faz a pesquisa.
A empresa por trás do produto, a Surfbord Holding, que fica na Holanda, garante que as informações de seus clientes são mantidas longe do alcance de programas de coleta de informações, como o Prisma, da Agência Nacional de Inteligência americana.
Tudo isso pode parecer bom para os usuários de internet que são mais conscientes sobre questões de privacidade. Por outro lado, o resultado das pesquisas não pode ser personalizado para cada usuário, porque não pode utilizar o histórico do navegador da pessoa e nem a informação sobre a localização do computador.
O StartPage garante que isso torna seus resultados mais 'puros'.



Computador mais barato do mundo pode ter fábrica no Brasil

A possível fabricação do Raspberry Pi no Brasil pode baratear o preço do computador no país, que atualmente é vendido por R$ 189.



Eben Upton, diretor-executivo do Raspberry Pi Foundation, que desenvolveu o computador mais barato do mundo, o Raspberry Pi, está estudando abrir uma fábrica no Brasil para baratear o preço do produto no país.
O RasberryPi é vendido por US$ 35 (R$ 78) no Reino Unido, mas chega ao Brasil custando US$ 85, cerca de R$ 189.
'As taxas de importação do Brasil são quase proibitivas', diz ele em entrevista à BBC Brasil.
'Por isso, se conseguirmos produzir o Pi por lá, tornaremos o produto muito mais acessível e poderemos também facilitar a distribuição para toda a América Latina,' acrescentando que considera a região um mercado prioritário.
Sem fornecer números precisos, Upton disse que atualmente vende 'algumas milhares' de unidades do computador no Brasil, o que ele considera pouco diante do tamanho da população, renda média e 'entusiasmo dos brasileiros por tecnologia.'
Ele afirma que ainda está no estágio de reconhecimento do mercado e que ainda não negociou com possíveis parceiros a fabricação do Pi no Brasil.
Surpreendente demanda
O Raspberry PI é um computador de uma placa só, com circuitos e componentes, da dimensão de um cartão de crédito, que não possui nenhum tipo de teclado, mouse, ou monitor. Mas apesar de seu tamanho, é um sucesso de vendas para a organização sem fins lucrativos que o criou.
Segundo Upton, a ideia principal por trás do Raspberry Pi é fomentar a educação. 'Não estamos produzindo engenheiros de computação suficiente no Reino Unido, ou no planeta. Por isso pensamos que poderíamos criar um novo dispositivo para produzir uma nova geração de entusiastas de programação,' disse Upton em entrevista à BBC Mundo.
O Pi, como é carinhosamente conhecido, tem um sistema operacional baseado em Linux, que pode ser trocado por outro software de código aberto.
'Até pouco antes do lançamento, nossa ambição era vender mil unidades,' disse Upton. 'Mas logo antes de lançar, suspeitamos que não seria suficiente, e que teríamos uma demanda maior do que esperávamos.'
O maior problema da organização era que eles não estavam preparados para atender uma grande demanda, nem teriam a capacidade de fabricar milhões de unidades em pouco tempo.
'Nós somos uma organização de caridade, não temos muito dinheiro. Não podemos pegar investimento privado, nem vender ações na bolsa de valores', diz Upton. 'Por isso mudamos o modelo operacional e nos tornamos uma empresa que licencia o uso da criação.'
Assim, com parceiros a bordo, o projeto foi capaz de receber uma boa notícia: 100 mil unidades vendidas no primeiro dia de lançamento, 29 de fevereiro de 2012, e mais de um milhão até o momento. Curiosamente, contou o fundador, 70% das vendas foram fora do Reino Unido, principalmente nos Estados Unidos.
Duas coisas surpreenderam Upton desde o lançamento do aparelho. Uma deles é o fato de que as pessoas estão usando o Raspberry Pi como uma parte central de novos equipamentos, principalmente de robôs. 'Achávamos que as inovações viriam mais do lado de software.'
A segunda surpresa foi que, apesar de ter sido criado pensando na educação de jovens e crianças, outras pessoas estão usando o computador. 'Pessoas estão se juntando e estão fazendo coisas muito engraçadas com ele'.
'Isso pode ser explicado porque, no Reino Unido, há uma longa tradição de ver a computação como algo divertido, algo que você pode usar para inovar e criar coisas incríveis', concluiu Upton.
Escolas
Seu projeto para levar o Raspberry Pi às escolas também está progredindo. O escritório do Google no Reino Unido, por exemplo, concedeu um subsídio de US$ 1 milhão para distribuir o dispositivo em milhares de escolas.
Ao contrário do projeto One Laptop Per Child ('Um computador por criança' em tradução livre), criado por duas ONGs americanas para supervisionar a facilitação de dispositivos educacionais para países em desenvolvimento, o Raspberry não trabalha com governos, mas com as comunidades e escolas que vêm a eles, criando uma rede de entusiastas que acreditam no produto.
Upton diz que o software da placa é atualizado em média a cada dois meses e que não haverá uma nova versão do computador nos próximos dois anos. 'Não queremos que as pessoas invistam dinheiro e esforços em um produto que irá expirar em breve. Ainda há espaço suficiente para crescer com o modelo atual, e desafios para serem superados.'
Ao nomear sua criação como Raspberry Pi (ou 'Framboesa Pi' em português), os fundadores buscaram continuar a tradição de empresas de informática que usam frutas como um nome, como Apple (Maçã) e BlackBerry (Amora).
'Raspberry (framboesa) parecia uma fruta divertida, e projetava a imagem que queríamos. E Pi (além de sua referência ao número) foi uma homenagem à linguagem de programação Python, uma das mais educativas que existe,' explicou Upton.
'Espero que em cinco anos ela se torne uma plataforma verdadeiramente útil para que as pessoas façam o que quiser com ela. E espero que o Raspberry Pi esteja presente em muitas casas em países em desenvolvimento,' concluiu Upton.

5 proibições bizarras que já foram decretadas no mundo

Você já imaginou ser proibido de mascar chiclete? Pois é, isso é possível caso você esteja em Singapura

Processos de criações de leis são realizados em várias etapas que vão da discussão do tema à publicação da lei já sancionada. Isso sem falar na questão social que implica a criação de uma lei, como a Lei Maria da Penha, que foi sancionada em 2006 e prevê mais rigor nas punições em casos de violência contra a mulher. Essa é uma legislação que faz muito sentido, certo? Mas nem todas são assim. O Mega Curioso já publicou uma relação de leis muito bizarras que são levadas a sério em outros países, mas elas não param por aí. Confira, a seguir, mais algumas proibições estranhas:

1 – Andadores

No Canadá os bebês precisam aprender a andar naturalmente, sem a ajuda dos famosos andadores, já que esses apetrechos estão proibidos desde 2004. O motivo? Bem, esse tipo de aparelho causa problemas no desenvolvimento motor e mental da criança, de acordo com pesquisas feitas sobre o assunto. A multa para quem descumprir a lei e comprar ou vender andadores pode chegar a US$ 100 mil ou a seis meses na prisão.

2 – Mullets

Sim, o estilo de cabelo. Se você for um cidadão da República do Irã, está proibido de ter esse tipo de corte em suas madeixas. Sem falar, é claro, em pontas espetadinhas e moderninhas. Não pode.

3 – Goma de mascar

Nada de ficar mascando chiclete quando você der aquela passadinha em Singapura, hein! Lá, esse tipo de produto não é nem ao menos vendido, e os cidadãos interessados em consumir algum tipo de chiclete sem açúcar devem ter uma prescrição para isso.

4 – Amo muito tudo isso

Nossos vizinhos bolivianos ficaram insatisfeitos com a chegada da rede Mc Donalds em seu país, no final da década de 80. Eles passaram anos tentando descobrir como banir a rede de fast food de suas terras e a solução foi simplesmente parar de consumir esse tipo de comida. Funcionou tão bem que a rede americana não está mais presente lá desde 2002. Não é uma lei propriamente dita, mas é uma prova de que quem manda, no fundo, é sempre o consumidor.

5 – Tabaco

Butão é considerado o país mais feliz da Ásia e o oitavo mais feliz do mundo. Lá, é proibido plantar, vender e comprar qualquer tipo de tabaco. Se o cidadão quiser fumar, tudo bem, o ato em si não é proibido, mas ele vai precisar saber que deverá ir a outro país comprar seus cigarros. 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Polícia captura fugitiva após tweet: "Prenda-me se for capaz"

Yes, we can!" Policiais não deixaram barato e prenderam a moça em uma praia ao sul de San Diego. 


A arte imita a vida ou será que é a vida que imita a arte?  Wanda Podgurski, fugitiva da polícia de San Diego (EUA), foi presa após publicar uma mensagem no Twitter, dizendo: “Prenda-me se for capaz”. As autoridades capturaram Podgurski no último dia 4 de julho (bem na comemoração da independência do país), na cidade de Rosarito Beach, que é uma popular praia para expatriados dos EUA, a menos de uma hora ao sul de San Diego.
Essa senhora de 60 anos de idade foi sentenciada a devolver aos cofres públicos mais de US$ 1 milhão (em torno de R$ 2.263.000, de acordo com a cotação de hoje da moeda americana) e ainda foi condenada a mais de 20 anos de prisão. No entanto, a foragida começou a fazer menções em seu perfil do Twitter, nas quais afirmava estar planejando uma fuga para o Irã.
Trabalhando como caixa em uma loja de departamentos, Wanda teria recebido mais de US$ 665 mil em apólices de seguro de seis companhias diferentes por invalidez, após afirmar que teria caído em sua casa em agosto de 2006. O problema é que a renda máxima declarada pela mulher seria de até US$ 44 mil por ano...
Fonte da imagem: Divulgação/TwitterAlguns investigadores, inclusive, afirmam ter flagrado a senhora Podgurski subindo escadas sem ajuda, além de ir trabalhar dirigindo sozinha. Por essa razão, a denúncia foi levada à polícia, o que terminou em um inquérito por fraude. Assim, depois de a polícia utilizar recursos de rastreamento, ficou fácil encontrar a fugitiva “brincalhona”.
E agora, será que ela vai postar alguma outra piadinha da prisão? Será que existe conexão com a internet para os presos nos EUA? Vamos seguir a senhora Podgurski e continuar acompanhando as novidades!

Você sabe quais são as origens da tatuagem?



Você certamente conhece alguém que tem um desenho gravado na pele. Ou é você que tem uma tattoo? Usadas para marcar um momento importante, fazer uma homenagem ou simplesmente para embelezar o corpo, as tatuagens têm suas origens muito antes de Cristo.
Com o passar do tempo e dos acontecimentos históricos, os estilos de tatuagem foram mudando, assim como o público adepto a carregar esse tipo de arte na pele. Para entender melhor a história da tatuagem, suas influências e suas origens, confira o artigo:

Os primeiros registros

O registro mais antigo de uma tatuagem foi descoberto em 1991 no cadáver congelado de um homem da Idade do Cobre. Os restos mortais do homem, que foi apelidado pelos cientistas de “Ötzi”, datam de 3.300 anos antes de Cristo. Em seu corpo foram encontradas diversas linhas na região das costas, tornozelos, punhos, joelhos e pés. Supõe-se que os desenhos tenham sido criados a partir da fricção de carvão em cortes verticais feitos na pele.
Depois de estudar o corpo, exames de raio X revelaram degenerações ósseas ao lado de cada uma das tatuagens. Isso levou os cientistas a acreditar que o povo de Ötzi – que são os ancestrais de parte dos europeus – utilizasse os desenhos como uma espécie de tratamento médico para diminuir a dor.
Fonte da imagem: Reprodução/IDW
Com o desenvolvimento das civilizações, as tatuagens ganharam outros significados. De acordo com o National Geographic, as mulheres que dançavam nos funerais egípcios por volta de 2000 antes de Cristo tinham os mesmos desenhos abstratos de traços e pontos encontrados em múmias do sexo feminino desse período. Mais tarde, nota-se também o surgimento de tatuagens que representavam Bes, a deusa egípcia da fertilidade e da proteção dos lares.

Os romanos e as cruzadas

Enquanto algumas civilizações costumavam adornar seus corpos com desenhos e técnicas variadas, os antigos romanos não faziam tatuagens por acreditarem na pureza da forma humana. Por esse motivo, as tatuagens eram banidas e reservadas apenas para os criminosos e os condenados.
Com o passar do tempo, os romanos começaram a mudar sua visão com relação à tatuagem, motivados principalmente pelos guerreiros bretões, que usavam insígnias de honra tatuadas na pele. Assim, eles passaram a admirar a bravura dos guerreiros e os símbolos que eles carregavam. Em pouco tempo, soldados romanos também gravaram suas próprias marcas. Outro fato interessante é que os médicos romanos desenvolveram excelentes técnicas para aplicar e remover os desenhos.
Já durante as cruzadas dos séculos 11 e 12, as tatuagens foram usada para identificar os soldados de Jerusalém. Todos aqueles que tivessem o desenho da cruz em seus corpos receberiam um enterro propriamente cristão se fossem mortos em batalhas. O National Geographic ressalta que após as cruzadas a tradição da arte gravada na pele caiu em desuso no Ocidente por um período, mas continuou a crescer em outras partes do mundo.

A origem do nome

No começo do século 18, marinheiros europeus tiveram seu primeiro contato com povos que viviam em ilhas na região sul e central do Oceano Pacífico e tinham as tatuagens como um importante aspecto cultural.
No Havaí, por exemplo, quando as pessoas estavam de luto, elas tinham três pontos tatuados na língua. Já em Borneo, os nativos costumavam gravar a imagem de um olho na palma da mão do falecido para que servisse como um guia espiritual que o levaria à próxima vida. Na Nova Zelândia, os Maoris – um povo nativo da região – tatuam o rosto como uma forma de expressão e uma maneira de identificar a família a que se pertence.
Em 1769, o capitão britânico James Cook desembarcou no Taiti, onde a palavra “tatau” era usada para designar a maneira com que a tatuagem era feita – fazendo a tinta penetrar no corpo. Um dos instrumentos utilizados pelos habitantes das ilhas do Pacífico para realizar os desenhos consistia em uma concha afiada presa a uma vareta de madeira. Acredita-se que a palavra “tatau” tenha dado origem ao termo “tattoo”, um dos nomes mais usados para os desenhos gravados na pele.

A tradição oriental

A tatuagem é uma prática vastamente difundida no Japão desde o século 5 antes de Cristo. Usada para o embelezamento do corpo ou para marcar criminosos, a arte chegou a ser proibida em 1870. Isso fez com que os tatuadores passassem a atender ilegalmente e deu origem a desenhos únicos, que são reconhecidos como tipicamente japoneses na atualidade.
Fonte da imagem: Reprodução/Tattoo Tatuagem
A Yakuza – também conhecida como a máfia japonesa – é uma das principais referências em tatuagem no Japão. Usando uma técnica chamada “tebori”, que é mais rudimentar, demorada e dolorida do que a tatuagem feita com máquina, os membros da Yakuza cobrem seus corpos do pescoço aos tornozelos com desenhos cheios de significados, como o dragão, a carpa, o tigre, os lutadores e alguns tipos de flores.

A tatuagem nos dias de hoje

Em 1891, o inventor americano Samuel O’Reilly patenteou a primeira máquina elétrica de tatuagem do mundo, deixando para trás as ferramentas tradicionalmente utilizadas no Ocidente. Nos anos seguintes, a tatuagem ficou marcada como uma forma de expressão de grupos de contracultura, marinheiros e veteranos da Segunda Guerra Mundial.
Fonte da imagem: Reprodução/The Atlantic
Ao longo de toda a história da tatuagem, os desenhos gravados no corpo sempre geraram polêmica e, em alguns casos foram recebidos com preconceito. Atualmente, as pessoas que carregam imagens na pele não pertencem mais a um determinado grupo. Os desenhos são os mais variados e servem como uma forma de expressão individual.
A popularização da prática da tatuagem pode ser vista em feiras e convenções que são regularmente organizadas em diversos países e reúnem um público bastante eclético que tem como único ponto em comum o interesse pelos desenhos gravados na pele.